segunda-feira, 9 de maio de 2011

Comportamento Organizacional

Case Restaurantes Spoleto e os Modelos Neoclássicos de Liderança



    A presente atividade tem por objetivo apresentar e analisar os estilos contemporâneos de liderança e a contribuição das novas ferramentas gerenciais para o desenvolvimento dos modelos neo carismáticos de liderança que são a liderança visionária, a liderança baseada em princípios e a liderança transformacional.  E, comentar a evolução humana conforme as informações chegam às pessoas, tanto empregados como clientes, tornando as relações de trabalho mais focadas no desenvolvimento e sensibilização do colaborador, a partir de influências em seu comportamento, utilizando-se a motivação ao invés do poder de ameaças ou trocas.
     Um excelente exemplo da utilização das novas ferramentas de gestão de pessoas é a disponibilização pela rede de restaurantes Spoleto de aulas de teatro e inglês para seus empregados, como forma de motivação. Seu principal objetivo é “fazer com que eles [os empregados] descubram seus talentos e possam desenvolver habilidades, estabelecendo um atendimento personalizado e diferenciado” (SPOLETO)









Tem-se observado a preocupação dos autores em decifrar separadamente as características relacionadas à liderança, há características distintas que quando presentes em conjunto tornam o líder mais eficaz. Por exemplo, um líder visionário, pautado em princípios e que age de forma transformacional é um líder completo. É possível ser apenas visionário ou que apenas seja dotado de princípios que busca confiança dos subordinados, mas estarão incompletos e em momento de contingência poderá a equipe não se comportar de forma adequada, tornando-a fragilizada e até frustrada. O líder completo é também dotado de senso de contingência, que se adéqua às adversidades e situações.
   Portanto, lideranças Visionária, Baseada em Princípios e Transformacionais são complementares e devem ser buscadas pelos gestores.
   As teorias Neo carismáticas são:
   - a liderança carismática que é caracterizada pelas atribuições que os liderados fazem das capacidades heróicas ou extraordinárias de liderança quando observam determinados comportamentos.
  - a liderança transacional que é baseada na troca. Os seguidores para conquistarem as recompensas desejadas cumprem as vontades do líder, que monitoram constantemente o desempenho de seus seguidores. Há uma troca entre recompensas e resultados dos liderados.

   – a liderança transformacional, que envolve motivar os seguidores a fazerem mais do que o esperado, se desenvolvem e crescem continuamente, aumentam seus níveis de autoconfiança e colocam os interesses da equipe e da própria organização acima de seus próprios interesses, através do carisma, estímulo intelectual e consideração individualizada. Estes líderes conseguem maior satisfação e produtividade dos seus seguidores.
    A liderança transformacional é o melhor meio de se conseguir com que as necessidades da empresa sejam supridas. Significa satisfazer os “stakeholders” de forma sustentada, através da preparação de todos os colaboradores em todos os níveis para a participação plena na busca dos objetivos. Alguns estudiosos dizem que gerenciar é atingir metas. Enquanto o consenso diz: atingir metas através da liderança transformacional.











    Alguns gestores têm perfil comandante, outros líderes. A diferença entre ambos é que quando se trocam estes gestores a herança  deixada por eles entre os colaboradores é ou de orfandade ou de  preparo para continuarem o caminho de forma eficaz. O gestor comandante deixa órfãos abandonados à própria sorte, a espera de  novo comandante. Já os líderes deixam uma equipe preparada para  seguir a frente, confiantes de que os resultados continuarão a ser  alcançados.
    Em fato, os comandantes distribuem as partes de uma tarefa aos subordinados como forma de preparar o terreno para que ele próprio dê o toque final. O comandante sempre participa. O líder, ao contrário, prepara toda uma equipe confiante e eficaz ao ponto de formar células individuais completas de negócios, que agem independentemente e que, quando em contato com outras células, se completam perfeitamente e interagem. Ainda que indivíduos, em grupo formam um organismo, uma malha que ao agregar novas células determina similar comportamento, umas influenciando às outras para mesmo objetivo.
    O comportamento assertivo é o primeiro passo para se conseguir a legítima liderança. A pessoa assertiva “ouve bastante, procura entender, trata as pessoas com respeito, aceita acordos e soluções, aceita declarar ou explicar suas intenções, vai direto ao ponto sem ser áspero e insiste na busca de seus objetivos” (GUILLEN).
    Os líderes assertivos alcançam os resultados almejados, porque as  pessoas gostam deles e os respeitam, tornando a inter-relação dentro  do grupo e a auto estima geral fortalecidos, o que gera poucas  situações de conflito, na maioria das vezes são eliminadas.
   Um líder transformacional é assertivo e sua equipe como a descrita acima, trabalha com total confiança no líder e nos colegas, possui um ambiente apropriado para desenvolver a criatividade e estimulando-a de forma sutil e prática. 
    Uma equipe coesa, inter-relacionada, formada por células interligadas com o mesmo propósito e propensa à criatividade é focada à inovações que se bem observadas e aproveitadas contaminam positivamente a  partir da base toda a estrutura empresarial.
    O líder, em virtude de seu papel objetivo de conseguir resultados precisa apresentar controle sobre a produção, mas permitir autonomia dos colaboradores, apoiando-os individualmente e em grupo, tornado-os coesos e aptos a analisar por si próprios as  necessidades da empresa e determinados a conseguir alcançar as  metas que as suprirão.









    Portanto, o administrador tem o dever de fazer com que as metas sejam alcançadas, entretanto, a forma de levar a equipe a fazê-lo tornará essa tarefa fácil ou complicada. A gama de informações assimiladas atualmente pelos empregados é tamanha que seu desenvolvimento intelectual e conhecimento geral os têm tornado hábeis e mais comprometidos.             
   A utilização dessa sua capacidade atual terá como conseqüências: menos controle, diminuição de níveis hierárquicos, maior qualidade  de produtos e menores custos. As empresas têm buscado essas características para ampliar mercado e vencer  a concorrência. No entanto, a participação dos colaboradores é primordial para o sucesso da organização de que faz parte.







Referências bibliográficas
- AMÂNCIO, José Luis. Ferramentas básicas para o sucesso empresarial. Disponível em: <="" index.php="" span="" webinsider.uol.com.br="">o-sucesso-empresarial/>. Acesso em: 10 jun. 2008.

- Bee Consulting. Manual do Formador – Da liderança situacional à liderança transformacional. Disponível em 
http://opac.iefp.pt:8080/images/winlibimg.exekey=&doc=43785&img=206 Acesso em 11/04/2011.

- BRAGOTTO, Denise. De onde vem a criatividade? Disponível em
http://www.rhcentral.com.br/artigos/artigo.asp?cod_tema=2080  Acesso em 11/04/2011.

- CAMPOS, Vicente Falconi. Inovação e liderança. Economia do Estado de Minas, Belo Horizonte, nº 27, jul. 2000. Disponível em:
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- GOMES, Antônio Rui; CRUZ, José. Abordagem carismática e transformacional: modelos conceptuais e contributos para o exercício da liderança. Psicol. USP, São Paulo, v. 18, n. 3,set. 2007 . Disponível em
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- GUIMARÃES, Flávia. Apostila Programa De Pós -GRADUAÇÂO – Emprel. Faculdade Santa Maria. Disponível em
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- GUILLEN, Terry. Livro ASSERTIVIDADE (ed. Nobel)

- SPOLETO - Aulas de teatro para funcionários. Tablado, 04 set. 2007. Disponível em: <="" 003="" span="" www.tablado.com.br="">ttCD_CHAVE=42704>. Acesso em: 21 jul. 2008.

- VIEIRA, Marcelo Milano falcão. Apostila Comportamento Organizacional, 2011 – FGVOnline.








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