segunda-feira, 9 de maio de 2011

Pensamento Econômico e Possíveis Alternativas para a Crise Atual

Esta atividade tem por objetivo a elaboração de uma atividade que discuta sobre as características e diferenças entre teoria Keynesiana e as escolas clássicas da economia e suas possíveis soluções para a crise atual.
    Diante de tantas contradições, o absolutismo torna-se insustentável e no século XVIII, surge o Iluminismo que considerava o raciocínio como única fonte do conhecimento.
    No Iluminismo adotaram duas correntes de interpretação econômica, fisiocrata e liberal, que se convergiam em dois aspectos: “maior liberdade comercial e força de trabalho datada de flexibilidade”.
    A base do pensamento da escola clássica é o liberalismo econômico, ora defendido pelos fisiocratas.
    Seu principal expoente, Adam Smith, (1723-1790), que ao contestar a regulamentação comercial do sistema mercantilista, acreditava que a livre concorrência produz como resultado o desenvolvimento econômico, forçando ao empresário buscar novas técnicas, inovar no gerenciamento aumentando a produção e a qualidade do produto, reduzindo os custos de produção, que por sua vez é utilizado por toda sociedade.
     Alguns das características da escola clássica é a busca pelo equilíbrio do mercado (oferta e demanda via ajuste de preço), “ a mão invisível”, a não intervenção do estado na atividade econômica, prevalecendo a atuação da “ordem natural” e a satisfação das necessidades humanas através da divisão do trabalho que por sua vez aloca a força de trabalho em várias linhas de emprego.
     Segundo Adam Smith, a economia (riqueza) não se deveria limitar ao acúmulo de metais preciosos e ao enriquecimento da nação, apenas a  burguesia era beneficiada. O restante da população era excluída desses benefícios econômicos. Sua preocupação era melhorar a distribuição de renda entre as classes como forma de promover o crescimento.
     A escola neoclássica é caracterizada pelos atributos que deu para o conhecimento da utilidade de um bem e da sua escassez.
     Os marginalistas elaboraram teses sobre recursos escassos, usos alternativos e a visão do valor utilidade e dos custos de produção.
     Essa escola também fez abordagem microeconômica visando ao equilíbrio econômico desmistificando o problema do crescimento econômico.
Semelhanças entre as Escolas Clássica e Neoclássica:
As duas escolas se convergem quanto ao livre mercado e o equilíbrio econômico, sem controle do estado.




Características da Teoria Keynesiana.
    A teoria Keynesiana defende o controle pelo estado sobre níveis de emprego, incentivar políticas econômicas e o crescimento econômico.
    Para Keynes, “o capitalismo funcionava mal por insuficiência de demanda”. As variações na renda (riqueza) dependem das decisões privadas de gastos (demanda efetiva), principalmente do investimento.


Diferença entre a Teoria Keynesiana e a Escola Liberal.
    A principal diferença entre teoria Keynesiana e liberal é o controle do estado sobre os níveis de empregos, incentivar políticas econômicas e o crescimento econômico, enquanto a liberalismo visa ao equilíbrio de mercado, a não intervenção do estado na atividade econômica, prevalecendo “ a ordem natural”.
Alternativas para a crise atual a partir da teoria Keynesiana e da Teoria Liberal
   Não pode se afirmar um modelo infalível num mercado globalizado, mas em momentos de iminência de uma crise econômica, é necessário um maior controle pelo estado para minimizar efeitos da crise.
   Podemos citar o Brasil como exemplo que na atual crise tomou algumas medidas de controle de taxa de juros, controle de câmbio, reduziu impostos de alguns produtos, adotou assistência social à camada mais pobre da população, estimulou ao financiamento de imóveis e de máquinas para a indústria em geral, dentre outros. Vários países recorreram ao sistema de controle para minimizar os efeitos da crise.
    Portanto, as correntes do pensamento, teoria Keynesiana e liberal, são adotadas de acordo com as necessidades momentâneas. A tendência em momentos de turbulência no mercado é o estado controlar a economia, mas em momentos mais tranqüilos isso naturalmente retoma ao liberalismo.
Referências bibliográficas

Material de estudo no Módulo 2 – Introdução a Economia em: http://moodle.fgv.br/
ROCHA, Alexandre Pereira. Soluções para crise, de Keynes a Friedman. Disponível em http://www.secom.unb.br. Acesso em: 10/06/2009





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